Esse blog é fruto do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino iniciativa do Estado que visa a qualificação dos professores de Língua Portuguesa dos anos finais do ensino fundamental . Aqui pretendemos compartilhar experiências pessoais e profissionais com a leitura e a escrita.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O avestruz – Mario Prata

PLANO DE AULA

Texto: AVESTRUZ – Mario Prata

Publico Alvo: 9º ano EF II

Tempo previsto: 05 aulas
Conteúdos e temas:

Leitura e analise de textos e obras literárias do gênero narrativo;
Apresentação dos elementos do gênero crônica;
Busca de elementos textuais;
Escrita de narrativa.

Competências e Habilidades:

Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos.
Saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos linguísticos presentes nos textos.

Estratégia:

Diagnostico do conhecimento dos alunos a respeito do gênero textual em estudo por meio de uma primeira leitura e questionamentos.
Produção de texto narrativo do gênero crônica.

Recursos: texto impresso; sala do programa Acessa Escola.

Avaliação: participação; escrita de texto.

DESENVOLVIMENTO 
1° passo:

Sondagem se os alunos já ouviram falar do cronista?
Conhecem alguma obra que ele publicou?
E sobre a crônica, já ouviram falar?

2° passo:

Retomada dos elementos da tipologia narrativa e apresentação do gênero crônica / leitura do professor.

 3° passo:

Levar os alunos à sala do programa Acessa Escola para fazer levantamentos e inferências sobre o texto “Avestruz” / dicionário online.

4° passo:

Escrita de texto a partir sobre algum fato engraçado que tenha acontecido com você. 

5° passo:

Correção e reescrita, se necessário.

6° passo:

AVALIAÇÃO:

Promover um debate; observando:

·         As reflexões que fizeram;
·         Evolução na aprendizagem;
·         Prazer e gosto pela leitura;
·         Observar o desenvolvimento da linguagem oral e escrita do aluno. 
            Finalizando com uma produção textual sobre o gênero que leram. 

7° passo:

Programar um passeio ao zoológico para que os alunos possam conhecer um avestruz e outros animais.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Memórias de Leitura




Desde cedo, antes mesmo de ser alfabetizada meu contato com o mundo da leitura foi muito prazeroso. Lembro-me de cenas no sofá da minha sala, sentada no colo da minha mãe que lia pra mim um livro ilustrado com histórias da bíblia que ganhei de uma tia muito querida. Eu ficava fascinada do modo com que minha mãe contava aquelas histórias e mesmo não alfabetizada eu decorei todos os títulos das histórias e as recontava pra minha mãe que ficava toda orgulhosa. 

Sempre fui incentivada a ler e tive minha mãe como exemplo, pois na cabeceira de sua cama sempre havia um livro. Aos cinco anos já alfabetizada comecei a ler histórias em quadrinhos da Turma da Mônica no qual colecionei por muito tempo e até hoje adoro. 

Um pouco mais tarde, mais ou menos dos 10 anos aos 14, li alguns livros da série Vaga Lume, como a “Ilha Perdida”,” A árvore que dava dinheiro”, O escaravelho do diabo” e outros que não me recordo. Lembro também de adorar ler literatura marginal como “Sabrina e Bianca”, mas eu os lia escondido que pegava emprestado de uma amiga mais velha e comentávamos na escola as nossas descobertas. 

 Infelizmente na escola, ainda no Ensino Fundamental II, esse gosto pela leitura tomou outra direção, pois lembro que a leitura tinha por objetivo fazer resumões e eu detestava, odiava ler por obrigação, pois as leituras impostas não faziam parte do meu contexto.

Porém, ao chegar ao ensino médio tive de ler “Amor de Perdição” e adorei. A partir deste livro passei a ler clássicos como Iracema, O cortiço, Lucíola, A moreninha entre outros que contribuíram pra que eu escolhesse cursar a faculdade de Letras onde o prazer pela leitura voltou à tona e permanece até hoje. 

Maria Claudia Calciolari

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Doces memórias



Entrei para o mundo das letras aos quatro anos de idade, quando comecei a ler. Minha mãe sempre teve o hábito de leitura, ensinou-nos a ler em casa para partilhar de sua paixão comigo e com meus irmãos. Íamos semanalmente à biblioteca. O primeiro livro que pude folhear e não apenas ler os desenhos , mas também as palavras foi Chapeuzinho Vermelho. Era um livro enorme, com uma frase em cada página. Fascinante.

Daí seguiram-se outros tantos. Todos sugeridos por minha mãe e realmente muito interessantes.

Na adolescência apaixonei-me por George Orwell, ele me salvou de perder horas de sono assistindo ao Big Brother Brasil. Como este programa começou no fim da minha adolescência, as chances de eu ser laçada eram grandes, mas ao ver a primeira chamada do primeiro programa lembrei-me do Grande Irmão. Temi.

Ainda na adolescência desfrutei de momentos maravilhosos com Érico Veríssimo. Descobri até que a postura das protagonistas de Érico me deixou na retaguarda para relacionamentos, ao perceber isso notei que tem muito mais dele em mim do que eu imaginava. Tem muito mais de outros em mim. Como disse Rubem Alves  “Sou o que sou pelos escritores que devorei.”. Eu também.

Depois vieram outros e outros ainda virão.

Minha mãe me ensinou a ler para que nas visitas à biblioteca pudesse ler seus livros e nós (eu e meus irmãos) os nossos. Tal atitude pode soar egoísta, mas possibilitou-me libertar-me e participar do impensável, do improvável e do incrível. Cada leitura é isto: quem somos, quem queremos ser, quem queremos esconder.

Milene Szucs Meireles da Luz Lima

APRESENTAÇÃO

O programa Melhor Gestão Melhor Ensino tem como objetivo a formação de docentes e gestores da rede pública estadual dos anos finais do ensino fundamental.
 Tal formação propõe a reflexão dos docentes e troca de experiências que promovam a competência leitora e escritora em sala de aula, abrigando maiores possibilidades de ações eficazes para garantir o acompanhamento de todos os alunos.
No desenvolvimento dos processos de ensino, contamos com interação midiática para a criação coletiva e aproximação de alunos e professores como uma nova contribuição que podem oferecer para o processo de aprendizagem.
A utilização de blogs na escola enriquece as aulas e projetos através da publicação e interação de ideias pela Internet, atual fonte de compartilhamento de opiniões e informações onde a construção do saber é coletiva proporcionando a alunos e professores a aquisição desse novo saber.
A possibilidade de os alunos se expressarem dinamiza naturalmente um espaço no qual a promoção da escrita eletrônica pode ampliar a motivação e o diálogo, fazendo com que professores e alunos tornem-se aliados no processo de ensino-aprendizagem.

Portanto dessa interação homem-tecnologia-homem, tem nascido novas possibilidades de trabalho em sala de aula, tornando docentes e discentes conscientes e participantes da globalização, realmente cidadãos do mundo.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Minhas Memórias



Sou filha de um casal de boia fria, e com isso o acesso à leitura era muito difícil, pois  papai e mamãe tinham dificuldades e assim somente na escola pré primaria é que tive o contato com a leitura e a escrita.
Mas lembro de minha mãe tentando me ensinar a fazer as lições de casa e sempre dizendo que somente através dos estudos é que poderíamos ter uma vida melhor do aquela que estávamos tendo. Sempre repetia isso para mim e também para os meus irmãos.
Na escola tive professoras maravilhosas que me contaram tantas histórias que me fizeram ficar apaixonada pela leitura.
Tive um aprendizado fácil, pois sempre fui muito dedicada e sempre estava com as lições e a leitura na ponta da língua; tudo isso devido ao incentivo que tive em casa pelos meus pais.
A chegada à escola primária foi muito boa porque na escola tinham muitos livros e uma bibliotecária que tinha uma paciência enorme e sempre nos acompanhava na escolha dos livros de acordo com o nosso aprendizado em sala de aula. Ela nos conhecia pelo nome e sabia a série que estávamos e sempre nos mostrava novos livros, revistas e todas as novidades possíveis na época.
Já no ensino fundamental II, antiga 5ª série, tinha a feira de leitura onde a biblioteca mostrava todos os livros novos e incentivava a leitura com a apresentação de jogral, leitura de poesia, interpretação de algumas poesias com música e até dança. Era maravilhoso.
Com isso não tive dúvidas ao entrar para a faculdade; queria ser professora de português e sempre procuro trabalhar a séries do ensino médio onde trabalho com a literatura em todos os gêneros.
Viajo com meus alunos nos períodos literários com filmes, leitura de livros, exposições, teatros, passeios culturais em museus e tantas outras coisas que posso fazer para que eles tenham o acesso facilitado para a leitura em todos os seus aspectos. 
Por isso, me dedico muito no trabalho que faço e sempre busco melhorar cada vez mais as minhas habilidades usando a leitura como ferramenta primordial.
LUCIA HELENA LEITE